A Procuradoria Geral do Município (PGM) determinou a abertura de um processo apuratório para analisar a denúncia contra o diretor administrativo de uma unidade de pronto atendimento que incluiu o próprio nome na lista para receber a vacina contra a covid-19, em Porto Velho. O relatório deverá ficar pronto em até 60 dias. O servidor poderá sofrer sanções administrativas, caso a denúncia seja confirmada.
O caso do diretor é mais um entre dezenas de relatos de “fura-filas” registrados país em todo o País, com o avanço da vacinação, mas com apenas 6 milhões de doses disponíveis inicialmente.
Em Rondônia e em mais oito Estados ao menos, o Ministério Público acompanha denúncias, que podem culminar com ações penais e processos de improbidade administrativa.
De acordo com a chefe da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho, Elizeth Gomes, uma orientação foi solicitada ao Ministério da Saúde sobre a aplicação da segunda dose no servidor. O Ministério Público Estadual também foi informado da conduta.
A Secretaria de Saúde do Município informou que Porto Velho recebeu mais de 18 mil doses da Coronavac na primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde. Como cada pessoa precisa receber duas doses, apenas 9 mil profissionais de saúde serão atendidos na primeira etapa. Ao todo, são 20 mil trabalhadores em saúde na capital.
