Portal da Cidade Porto Velho

surto

Dengue assola o Brasil: Números de óbitos crescem, RO está na lista dos afetados

Das duas mortes registradas em Rondônia neste ano, uma ocorreu em Porto Velho e outra em Governador Jorge Teixeira

Publicado em 20/04/2024 às 17:48

(Foto: Divulgação/PMPV)

O Ministério da Saúde divulgou os dados atualizados sobre a dengue no Brasil, revelando uma situação alarmante em todo o país. Até o momento, já são 1.601 óbitos confirmados pela doença em 2024, com Rondônia registrando duas mortes, uma em Porto Velho e outra em Governador Jorge Teixeira. Além disso, o estado contabilizou 4.599 casos prováveis da doença durante o mesmo período.

De acordo com o Ministério da Saúde, o panorama se agrava com outras duas mil mortes ainda em investigação, o que eleva o total de óbitos confirmados ou suspeitos para 3,6 mil até o momento. Esse número representa um aumento de 35% em relação ao ano anterior, quando 1.179 brasileiros sucumbiram à doença. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 é ainda mais preocupante, superando os 1.707%.

Os casos prováveis da dengue também apresentaram um crescimento expressivo, saltando de 1,649 milhão em 2023 para 3,535 milhões em 2024, um aumento de 114%. O coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes acompanhou essa tendência, subindo de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, enquanto os homens correspondem a 44%. A faixa etária mais atingida situa-se entre os 20 e 29 anos, com 358 mil mulheres e 299 mil homens nessa faixa etária atingidos pela dengue.

Apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da doença em relação ao total de casos. A letalidade de casos graves caiu de 4,83% em 2023 para 4,35% em 2024, e a dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05% no mesmo período.

Quando analisamos a situação por estados, algumas unidades da federação se destacam pela gravidade da situação. O Distrito Federal lidera com um coeficiente de incidência de 7,9 mil casos prováveis a cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Por outro lado, alguns estados apresentam índices mais baixos de incidência, como Roraima, Ceará, Maranhão, Sergipe e Alagoas, mostrando uma menor prevalência da doença nessas regiões. 

Fonte:

Deixe seu comentário