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PECUÁRIA

Cultivo do Capiaçu deve fortalecer a produção de leite e carne em Porto Velho

Clone do “capim-elefante” foi desenvolvido pela Embrapa em parceria com outras instituições e disponibilizado em 2016

Publicado em 06/02/2021 às 08:09
Atualizado em

(Foto: Prefeitura de PVH - Divulgação)

O período de estiagem na região amazônica causa transtornos na produção de leite e de carne, pois a falta de água provoca a diminuição na oferta de pastagem. Para contornar o problema, uma das alternativas é o plantio do BRS Capiaçu, de alto rendimento na suplementação alimentar, tanto na forma de silagem quanto picado verde.

O elevado potencial de produção, de 50 toneladas por hectare ao ano de matéria seca e 250 toneladas por hectare ao ano de capim verde, permite que seja utilizado também na produção de biomassa energética.

A BRS Capiaçu apresenta maior produção de matéria seca a um menor custo em relação ao milho e a cana-de-açúcar, além de ter um valor nutritivo maior, se comparada a outras variedades de capim-elefante.

“O que se gasta com a produção de silagem de BRS Capiaçu é três vezes menos em comparação à silagem de milho ou de sorgo”, afirma o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Cláudio, observando que o prefeito Hildon Chaves pretende alavancar ainda mais a produção rural em todas as regiões de Porto Velho, de acordo com a característica de cada uma.

“Nós encontramos no distrito de Rio Pardo, na comunidade Marco Azul, vocação nata para a pecuária e, por isso, estamos iniciando o programa de plantio e silagem da BRS Capiaçu nesta localidade”, pontua o secretário, acrescentando que a espécie pode chegar a 4,2 metros de altura e é bastante resistente a pragas como a cigarrinha, justamente pelo tamanho, fato que dificulta o deslocamento da praga.

“A BRS Capiaçu é adequada para pequenos e médios produtores, pois a produtividade é enorme, exigindo pouco espaço”, destacou Luiz Cláudio.

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