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Café Robusta Amazônico é elevado a patrimônio cultural e imaterial de Rondônia

Um dos principais itens da mesa dos brasileiros, o café reúne premiações e diversos incentivos estaduais em Rondônia

Publicado em 09/01/2024 às 10:12

(Foto: Divulgação/Secom-RO)

O Café Robusta Amazônico foi oficialmente reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Rondônia, por meio da Lei nº 5.722, sancionada pelo Governo Estadual. Este marco representa um importante passo para a valorização sustentável desse grão tradicional e fortalece as políticas públicas de estímulo ao seu cultivo.

A aprovação unânime da lei na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) destaca o compromisso do Estado na preservação desse produto, fruto da parceria entre o governo e centenas de produtores rurais que mantêm o cultivo de geração em geração. O reconhecimento também é respaldado pela notoriedade que o café vem conquistando nacional e internacionalmente, bem como pelos significativos avanços na produção.

Para o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, a atuação conjunta do Executivo Rondoniense com os agricultores tem promovido efetivamente a cafeicultura. "É uma honra afirmar que este produto agora é nosso patrimônio, graças às ações do Governo, em colaboração com o Poder Legislativo e os 52 municípios", declarou.

A potencialidade do Café Robusta Amazônico reflete-se no crescimento econômico, com o Estado alcançando a posição de segundo maior produtor desse tipo de café no Brasil, com uma produção média de mais de 194 mil toneladas, conforme o Informativo Agropecuário de Rondônia 2023. Este reconhecimento é fruto de iniciativas de fomento, como o 8º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia (Concafé), que distribuiu mais de R$ 264 mil em prêmios no último ano.

O título de Patrimônio Cultural é resultado do empenho dos produtores rurais e do Governo Estadual, que promoveram diversas ações de incentivo, incluindo a participação em competições nacionais e internacionais. Rondônia celebrou recentemente vitórias na competição Florada Premiada 2023, destacando-se com campeões nacionais e internacionais.

O presidente da Emater/RO, Luciano Brandão, enfatizou o impacto positivo do reconhecimento e do selo de Identificação Geográfica Matas de Rondônia no valor do café produzido no Estado, que alcança o mercado brasileiro e internacional.

Junto com a Seagri, a Emater/RO tem incentivado o pequeno produtor de café por meio de programas de distribuição de mudas, transporte de calcário e fomento com máquinas e implementos agrícolas. Em 2023, foram investidos mais de R$ 200 milhões em ações que visam impulsionar a cafeicultura, incluindo a Rondônia Rural Show Internacional.

O secretário da Seagri, Luiz Paulo, destaca que o reconhecimento enaltece o esforço dos produtores para aprimorar a produção e entregar um produto de excelência. "Com assistência, distribuição de mudas, calcário e incentivos por meio de concursos, o Governo tem cumprido a sua missão principal, e os resultados dos agricultores têm sido ainda melhores", acrescentou.

O café foi introduzido em Rondônia na década de 1970, com migrantes atraídos por projetos de colonização. As primeiras sementes da espécie Canéfora, conhecida como Robusta, foram trazidas pelos migrantes do Espírito Santo, e hoje, os Robustas Amazônicos, resultado de seleção e incentivo do Governo Estadual, são reconhecidos e celebrados como um valioso Patrimônio Cultural de Rondônia.

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