Os Professores das universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica (Cefets) estão se preparando para uma greve que tem previsão para iniciar no dia 15 de abril, em uma demonstração unida de insatisfação com o governo. A decisão foi tomada após uma reunião conjunta entre representantes sindicais de 37 seções de diferentes partes do país, seguindo assembleias locais.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que lidera a mobilização, apontou a falta de progresso nas negociações com o governo sobre as demandas cruciais da categoria como a motivação para a greve. Reivindicações primordiais incluem revisão salarial, reestruturação das carreiras e melhorias nas condições de trabalho, que têm sido negligenciadas pelo ponto de vista dos líderes sindicais.
De 26 de março a 9 de abril, sindicatos locais realizam novas assembleias para discutir as demandas e planejar a greve. Uma paralisação está marcada para 3 de abril, seguida por uma reunião nacional em 10 de abril, para assegurar que o governo e as reitorias sejam informados adequadamente com 72 horas de antecedência sobre o início da greve em 15 de abril.
Após o início da greve, atividades estão programadas em Brasília. Em 16 de abril, uma audiência pública está marcada na Câmara dos Deputados, seguida por uma marcha de servidores públicos em 17 de abril. Em 18 de abril, atividades setoriais estão planejadas, possivelmente incluindo um protesto no Ministério da Educação (MEC).
A possibilidade de docentes universitários se unirem aos servidores técnicos administrativos em greve em pelo menos 30 universidades do país desde 14 de março está sendo considerada.
O Ministério da Educação (MEC) ainda não se pronunciou a respeito do movimento dos professores federais.
