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Greve

Governo Federal apresenta proposta para pôr fim a paralisação na Educação

Sindicato classificou proposta de "irrisória e decepcionante".

Publicado em 22/04/2024 às 16:31

(Foto: Reprodução/Rovena Rosa/Agência Brasil)

O Governo Federal apresentou, na última sexta-feira (19), uma proposta de reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais, em meio a uma greve que abrange grande parte do país. Segundo a proposta, os servidores terão um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025 e de 3,5% em maio de 2026. A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A proposta foi apresentada durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária, realizada na sede do MGI, em Brasília. Para 2024, o governo já havia formalizado uma proposta de reajuste no auxílio-alimentação, no auxílio-saúde e no auxílio-creche para todos os servidores federais.

Segundo o ministério, considerando o aumento nos benefícios e o reajuste de 9% concedido no ano passado, além da proposta feita nesta sexta-feira, os técnicos teriam um reajuste médio global de mais de 20% para a carreira. A proposta inclui ainda a verticalização das carreiras, com uma matriz única com 19 padrões, e mudanças nos critérios de progressão.

Entretanto, os servidores técnico-administrativos da área de educação criticaram a proposta, classificando-a de “irrisória e decepcionante”. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), as negociações pela manhã foram dedicadas à carreira dos técnicos, enquanto na parte da tarde seriam abordadas questões relacionadas aos docentes.

Os servidores pedem não apenas uma recomposição salarial, mas também a reestruturação das carreiras, a revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos últimos governos, e a recomposição do orçamento e dos auxílios e bolsas dos estudantes. A tendência é que a greve continue, pois, segundo o Sinasefe, a proposta do governo não atende às demandas dos servidores. A decisão será oficializada após consulta às assembleias locais e apresentação durante plenária nacional.

* Com informações da Agência Brasil

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