O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo planeja disponibilizar novos recursos para atender as demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais. As categorias estão em greve em boa parte do país, reivindicando ajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho.
Santana ressaltou a importância de negociar com os servidores para resolver as questões relacionadas ao plano de cargos e salários, bem como ao reajuste salarial. Uma nova proposta deve ser apresentada em breve para tentar encerrar a greve.
O ministro afirmou que o orçamento do MEC não comporta mudanças significativas sem complementação orçamentária. Ele enfatizou que o governo concedeu um reajuste de 9% para toda administração pública no primeiro ano após seis anos sem reajuste.
Santana explicou que a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, lidera as negociações com os servidores e fará o anúncio sobre os recursos adicionais. Ele criticou a greve por prejudicar o país e os alunos, defendendo que deve haver diálogo antes de uma paralisação.
O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica informou que 360 unidades de ensino aderiram à greve, buscando recomposição salarial entre 22,71% e 34,32%, além de reestruturação de carreiras. Professores de universidades federais também entraram em greve, rejeitando a proposta do Ministério da Gestão, que ofereceu reajustes em auxílios, mas não em salários.
* Com informações da Agência Brasil