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VERÃO

Porto Velho enfrenta um mês de seca; preocupações ambientais e de saúde crescem

Especialistas alertam que as condições em julho não devem melhorar

Publicado em 26/06/2024 às 08:34

(Foto: Reprodução)

Porto Velho completou um mês sem chuvas, conforme dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). A última precipitação foi em 25 de maio, acumulando 29 mm. Desde então, a capital de Rondônia vive 32 dias consecutivos de seca, intensificando preocupações ambientais e de saúde pública.

Especialistas alertam que as condições em julho não devem melhorar, com chuvas previstas abaixo da média histórica. A previsão é de que agosto e setembro sejam os meses mais críticos, com a estiagem atingindo seu ápice. A prolongada ausência de chuvas pode resultar em um aumento significativo dos focos de queimadas, agravando a qualidade do ar e os problemas respiratórios.

A seca severa, característica do "verão amazônico", antecipou-se este ano e já está causando uma redução significativa no nível do rio Madeira, em Porto Velho. A situação reflete uma tendência preocupante em todo o Brasil.

Segundo levantamento do MapBiomas Água, divulgado nesta quarta-feira (26), a superfície de água no país ficou abaixo da média histórica em 2023. A água cobriu 18,3 milhões de hectares, representando uma queda de 1,5% em relação à média histórica desde 1985.

Essa redução hídrica é evidente em todos os biomas, com a Amazônia e o Pantanal enfrentando as maiores perdas. Em 2023, a Amazônia registrou uma superfície de água de quase 12 milhões de hectares, uma redução de 3,3 milhões de hectares em relação a 2022. A seca severa no bioma resultou no isolamento de populações e na mortandade de peixes e outros animais aquáticos.

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