Dados divulgados pelo Núcleo de Endemias da Agência de Vigilância em Saúde do Estado (Agevisa), apontam 623 casos de dengue registrados em Rondônia, neste ano. Em termos percentuais, a incidência se assemelha ao número de casos contabilizados em 2018. Os dados são referente a chikungunya e zika, doenças causadas por vírus transmitido pela picada do mosquito.
Segundo a enfermeira Bárbara Moura Lopes, do Núcleo de Endemias da Agevisa, em Rondônia os municípios com maior registros de casos são: Alta Floresta do Oeste, Cabixi, Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Pimenteiras do Oeste, Presidente Médici e Primavera de Rondônia.
Especialmente nestes municípios, o Governo de Rondônia está reforçando as ações de combate ao Aedes aegypti com apoio dos gestores municipais no intuito de desenvolverem medidas preventivas de combate ao vetor das doenças.
“Pode parecer simplório, mas essas ocorrências podem ser controladas e até evitadas com a destinação correta do lixo doméstico e com o monitoramento dos recipientes que podem acumular água”, disse a enfermeira, lembrando que no período chuvoso é preciso estar mais atento a esta situação.
Bárbara Lopes lembra que a preocupação com o combate à doença é de toda a sociedade. “Precisamos continuar, de forma permanente, com as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que infelizmente podem contribuir com o desenvolvimento de outras enfermidades, como microcefalia, por exemplo, que incide na formação dos bebês, gerando quadros irreversíveis de desenvolvimento”, reforça.
