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Operação Blackfyre

PF fecha o cerco contra líderes de ações antidemocráticas em Rondônia

São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Ariquemes, Vilhena, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Buritis e Cujubim

Publicado em 14/02/2023 às 10:00

(Foto: Divulgação/PF-RO)

A “Operação Blackfyre”, deflagrada na manhã desta terça-feira (14), pela Polícia Federal (PF), em Rondônia, visa apurar os responsáveis pelas ações que contestavam o resultado das eleições 2022, no Estado.

De acordo com a PF, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Rondônia, nas cidades de Ariquemes, Vilhena, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Buritis e Cujubim.

Além disso, foram aplicadas sete medidas cautelares. Os policiais apreenderam tambám, quatro armas de fogo e realizaram uma prisão em flagrante.

São alvo da operação, pessoas identificadas por meio de investigação como líderes de ações que culminaram em bloqueis realizados na BR-364, em Ariquemes, além dos possíveis autores do rompimento de tubulação da concessionária de água do Município, que deixou seis bairros desabastecidos, e do incêndio de um caminhão.

Os investigados poderão responder, na medida de suas participações, pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de estado, dano qualificado, incitação ao crime, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa, crimes tipificados nos artigos 359-L, 359-M, 288, 163, parágrafo único, inciso III, e 265, todos do Código Penal, cujas penas somadas podem chegar a 31 (trinta e um) anos de prisão

O nome da Operação Blackfyre, em inglês “fogonegro”, deve-se ao fato dos criminosos terem comumente incendiado pneus nas imediações da Br-364 para impedir o fluxo de veículos.


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