As duas operações deflagradas na manhã desta quarta-feira (11), pela Polícia Federal, Eneagrama e Ímpios, para apurar fraude em prestação de contas em processos de contratação de empresa para realização de treinamentos e esquema de pagamento de propina a servidores do no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), resultaram na prisão preventiva de dez pessoas, entre servidores públicos e de empresa privada.
De acordo com o delegado, Heliel Martins, as ações criminosas praticadas pelos agentes públicos geraram ao Incra um prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Na Operação Eneagrama, a PF apurou que o Incra realizou alguns eventos no Estado, com fortes indícios de fraudes, desvio de recursos públicos e uma série de irregularidade, que, inclusive, ainda estão sendo esclarecidas.
A Operação Eneagrama resultou no cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva em Brasília, Porto Velho, Ouro Preto do Oeste, Salvador e Curitiba.
Na ocasião, o delegado apresentou também o balanço da Operação Ímpios, que investiga servidores do Incra que recebiam propina de um contador de Alta Floresta para favorecer donos de propriedades rurais. Ao longo deste ano, segundo apurou a PF, foram pagos em propina aproximadamente R$ 500 mil.
Foram cumpridos, na Operação Ímpios, cinco mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão.
