A segunda fase da Operação Boi Gordo deflagrada na manhã desta quinta-feira (12), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP), com apoio da Polícia Civil, resultou em três mandados de busca e apreensão em residências e escritórios de advocacia, em Porto Velho e Ariquemes. Não foram efetuadas prisões.
A Operação "Boi Gordo" investigar esquema de organização criminosa, envolvendo empresários do ramo de Frigoríficos e servidores públicos, a qual, durante anos, impediu fiscalizações do ICMS, e, assim, possibilitou a sonegação expressiva deste imposto, mediante pagamento de milhões de reais à título de propina.
Em coletiva coletiva com a imprensa, o promotor João Francisco Afonso, disse que nesta segunda fase foi apurado o envolvimento de outras pessoas na organização criminosa. "Aproximadamente seis ou sete pessoas estão envolvidas nos crimes", explicou o promotor.
A primeira fase da Operação "Boi Gordo", foi realizada no último dia 3 deste mês, quando foram alvo o vice-prefeito, Edgar do Boi, o ex-delegado regional de Fazenda de Ariquemes e o contador Clodoaldo Andrade proprietário da empresa Rio Madeira Contabilidade.
A Operação foi iniciada em virtude de informações repassadas em uma delação premiada ao MPF referente a supressão de tributos envolvendo o grupo JBS, revelados nas operações “Greenfield”, “Sépsis”, “Cui Bono (Lava Jato)” e “Carne fraca”.