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EDUCAÇÃO

Professores reclamam de exaustão em relação à oferta do Novo Ensino Médio em RO

Sindicato da categoria diz que tem recebido pedidos de socorro dos profissionais

Publicado em 08/03/2023 às 11:16

(Foto: Divulgação)

Sobrecarga de trabalho, ausência de materiais pedagógicos exclusivos à demanda, falta de formação profissional e estrutura física adequada, estão entre as principais reclamações de professores em relação a implementação do Novo Ensino Médio, em Rondônia.

O modelo de ensino, aprovado por meio de medida provisória em 2016, começou a valer oficialmente no ano letivo de 2022. O novo modelo de ensino divide o currículo entre a Base Nacional Comum Curricular e Itinerários Formativos. 

Por meio de nota publicada, nesta terça-feira (7), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia (Sintero) informou que as mudanças têm contribuído para a exaustão e o adoecimento dos educadores. "Nos últimos tempos, o Sintero tem recebido verdadeiros pedidos de socorro dos profissionais", diz a nota.

De acordo com o Sindicato, os trabalhadores também relatam que é necessário que haja ampliação da carga horária de planejamento e condições para que ela aconteça, visto que o preparo das aulas requer mais atenção e os conteúdos não são facilmente encontrados.

A nota destaca ainda que o novo Ensino Médio retirou disciplinas que faziam parte da base comum curricular. Em contrapartida, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) considerado a principal porta de entrada para as Universidades, continua cobrando a grade curricular anterior, fato que causa prejuízo aos estudantes da rede pública que estão em desvantagem em relação aos estudantes da rede privada.

Ao final da nota, o Sintero ressalta que não é contrário ao ensino integral, mas considera inadequada a forma pela qual foi imposta aos trabalhadores em educação sem que houvesse um diálogo prévio.

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