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ECONOMIA

Setor automotivo comemora retomada nas vendas em Rondônia

As vendas durante o mês de julho apresentaram uma evolução de 52,1% no comparativo com junho

Publicado em 10/08/2020 às 03:46
Atualizado em

(Foto: Arquivo / Autovema )

Dados do setor automotivo mostram que as vendas de automóveis no País estão em processo de retomada. Em Rondônia, a reação do consumidor também é sentida pelas revendedoras de veículos novos. Na capital, a prorrogação nos prazos de pagamentos dos financiamentos e boletos bancários são alguns dos fatores que têm impulsionado as negociações. As facilidades de pagamento como o aumento do parcelamento no cartão de crédito, facilidade de acesso ao crédito e a melhor avaliação do veículo usado na negociação também tem contribuído para retomada nas vendas.

De acordo com a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), as vendas durante o mês de julho apresentaram uma evolução de 52,1% no comparativo com junho. Mesmo em um cenário de pandemia, os números retraíram apenas 14,3% na comparação com o mês de julho de 2019. O acumulativo verificado neste ano é negativo em 30,5%, mas tem apresentado uma tendência de melhoria desde a quinta semana de abril.

Em se tratando da linha de veículos zero quilômetros, ainda segundo a Fenauto, somente em julho foram comercializados 1.143.726 veículos, em todo País, sendo que o acumulado do ano chegou à marca de 5.684.145 veículos. A projeção é de que o patamar de normalidade verificado antes da pandemia seja reestabelecido em agosto.

Para Katia Milane, gerente geral da Autovema, representante da montadora FIAT em Porto Velho, o crescimento também é resultado da reinvenção do setor que investiu no modelo de atendimento online e passou realizar teste drive levando o veículo até o cliente, sem a necessidade que ele tivesse que sair de casa para ir até a concessionária.

“Todas as medidas contribuíram para os resultados. Passamos a oferecer descontos nos veículos novos tanto pela montadora quanto pela concessionária. As financeiras facilitaram o acesso ao crédito e passaram a praticar melhores taxas de juros. O consumidor reagiu e a procura aumentou em pelo menos 70% em relação ao período de restrições no comércio”, comemorou a gestora.

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