Portal da Cidade Porto Velho

Na contramão do País

RO é um dos 4 estados onde sobram vagas de emprego e mão de obra é disputada

Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE

Publicado em 13/03/2023 às 10:08

Agronegócio é apontado como mola propulsora da economia no Estado. (Foto: Divulgação/Secom-RO)

Rondônia têm vagas de emprego sobrando, é o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O agronegócio é apontado como mola propulsora, pelo bom desempenho nos últimos, o que ajudou a estimular toda economia local.

Em 2022, de acordo com Instituto, Rondônia encerrou o ano com uma taxa de desocupação abaixo de 4%. O Estado registrou recuou de 3,9% para 3,1% entre 2021 e 2022.

Também integram a lista dos Estados com uma intensa disputa por mão de obra, o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Ambos encerraram o ano passado com a taxa de desocupação abaixo de 4%, também impulsionados pela força do agronegócio.

Na opinião de economistas, em Rondônia, porém, apesar do agro movimentar o mercado de trabalho, a baixa taxa de desemprego também está associada à reduzida participação da força de trabalho. Enquanto no Brasil, no ano passado, 62,4% da população em idade de trabalhar estava empregada ou buscava emprego, em Rondônia, esse número era de 60,5%. 

No Brasil existem atualmente 8,6 milhões de desempregados - um contingente equivalente a toda população da Suíça. Em estados como Bahia, Pernambuco, Sergipe e Amapá, a taxas de desocupação continua acima de 10%.


Agro ajuda Rondônia

Reportagem publicada nesta segunda-feira (13), no jornal Estado de São Paulo, mostra que nos últimos anos, Rondônia tem se beneficiado do desempenho do agronegócio, ajudado pelo uso intensivo de tecnologia no setor.

“O entorno de Porto Velho, que, anos atrás, tinha terras sub-precificadas, hoje, está em franca expansão com a produção de grãos. E não é só a soja. Estou falando de arroz e milho”, afirma Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero). “E isso tem puxado muito a economia de Rondônia para cima, porque, obviamente, você tem o benefício para todos os demais serviços com a expansão do agronegócio”, acrescenta.

Fonte:

Deixe seu comentário