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CONSUMO

Intenção de consumo das famílias de porto velho sobe mais que a nacional

Com o aumento da intenção de consumo os empresários do comércio estão mais otimistas e investindo mais

Publicado em 14/09/2019 às 06:32

(Foto: Divulgação)

Enquanto a intenção de Consumo das Famílias (ICF) em termos nacionais subiu 1,8% em agosto em comparação ao mês anterior, dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), depois de cinco quedas sucessivas, a intenção de consumo das famílias de Porto Velho, segundo a Assessoria Econômica da Fecomércio/RO, também subiu um pouco mais 2,5% em agosto. Porém, enquanto a alta da intenção de compras nacional atingiu 91,4 pontos, revertendo a tendência de queda iniciada em março deste ano, na nossa capital alcançou 10,2 pontos, ou seja, colocou-se acima dos 100 pontos passando a ser positiva.

A propensão de gastos das famílias de Porto Velho, porém, ainda é menor do que em dezembro do ano passado quando estava em 107,0 pontos e abaixo ainda do maior patamar, o de março, quando alcançou os 105,0 pontos, numa escala que vai de 0 a 200 pontos.  

Segundo a Fecomércio de Rondônia, a alta de agosto se deve, em especial, às variações positivas dos subíndices perspectiva de consumo (9%) e a perspectiva profissional (0,4%). Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, “O resultado positivo reflete um progressivo crescimento da atividade econômica que aumenta o otimismo das famílias que passam a gastar mais, bem como é fruto também de medidas governamentais, como a liberação do FGTS e de parte do 13º de aposentados e pensionistas e a campanha de estímulo ao consumo ‘Vamos valorizar o que é nosso’”. O Índice do Empresário do Comércio-ICEC de Porto Velho aponta, em agosto, um crescimento de 3,6%, com o ICEC alcançando 133,4 pontos, principalmente, pelo crescimento de 9% do subíndice de condições atuais dos empresários do comércio (ICAEC) e do subíndice de investimentos dos empresários do comércio (IIEC). Como setembro é o mês, em geral, mais fraco dos últimos quatro meses do ano a expectativa dos empresários é de que, no último trimestre, a economia volte a ficar aquecida com um crescimento muito maior em 2020.  


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