A taxa de desemprego atingiu 14,3%, na quarta semana de agosto, um aumento de 1,1 ponto percentual acima dos 13,2% da semana anterior, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) computados na pesquisa semanal PNAD Covid divulgada nesta sexta-feira (18/9). É o maior patamar da série histórica da pesquisa, iniciada em maio, quando a taxa inicial era de 10,5%.
A alta representa incremento de 1,1 milhão de pessoas que passaram a procurar trabalho no país na quarta semana de agosto, em grande parte devido à redução das taxas de isolamento social em razão da pandemia de covid-19. Com isso, o exército de desempregados no país somou 13,7 milhões, conforme os dados do IBGE.
“No início de maio, todo o mundo estava afastado, em distanciamento social, e não tinha uma forte procura (por emprego). O mercado de trabalho estava em ritmo de espera para ver como as coisas iam se desenrolar. As empresas estavam fechadas e não tinha local onde essas pessoas pudessem trabalhar. Então, à medida que o distanciamento social vai sendo afrouxado, elas vão retornando ao mercado de trabalho em busca de atividades”, comentou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, no comunicado do IBGE.