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CULTURA

História do Galo da Meia Noite é eternizada em livro que será lançado em maio

A obra reúne relatos dos fundadores, as marchinhas, logomarcas e abadás que fizeram história

Publicado em 19/03/2021 às 21:31
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(Foto: Divulgação)

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Fundado em 1993, o bloco carnavalesco Galo da Meia Noite se tornou tradicional em Porto Velho, ao abrir o carnaval de rua e desfilando nas quintas-feiras de carnaval. Uma ideia que surgiu da carnavalesca pernambucana Magna Maria Oliveira que foi uma das diretoras do “Galo da Madrugada”, famoso bloco pernambucano que arrasta multidões pelas avenidas de Recife. O novo bloco se tornou desde então uma desinência do extinto “Mocidade do Caiari”. Essa e muitas outras histórias sobre o Galo da Meia Noite são contadas nas 120 páginas do livro “Galo da Meia Noite, uma festa a mais...”.

A obra será lançada, com transmissão ao vivo, no sábado, feriado de 1º de maio – quando se comemora o Dia do Trabalhador. A edição possui 1.500 impressões e está em fase de acabamento.

O conteúdo do livro traz relatos dos fundadores e colaboradores do segundo bloco de rua mais antigo da capital, artigos redigidos pelos cronistas da cultura, entrevistas com os compositores de marchinhas do bloco e reflexões de outros convidados que possuem identidade e proximidade com o Galo da Meia Noite.

É um profundo trabalho de pesquisa com imagens históricas, desfiles memoráveis, as rainhas que marcaram época, personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do carnaval de rua de Porto Velho, logomarcas, abadás que fizeram história do bloco e as letras das marchinhas mais marcantes nesses 28 anos desfilando no carnaval rondoniense.

“É uma forma de homenagear seus autores, bem como contará fatos inusitados dos desfiles, e momentos onde o Galo foi protagonista de situações bem pitorescas”, comenta o escritor da obra, Carlinhos Castro.

O livro é resultado do chamamento público para publicação e difusão de expressões culturais, pela Lei Federal Aldir Blanc de auxilio Emergencial da Cultura. A proposta foi aprovada pelo Governo do Estado por resgatar a memória da cultura, da arte e do carnaval de Rondônia.

Nos últimos anos, o bloco tem levado uma média superior a 50 mil foliões em seus desfiles, ao som da Banda Carijó embalando o desfile com marchinhas tradicionais e compostas por artistas regionais.

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