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ALIMENTOS

Semagric melhora estrutura para legalizar indústrias de transformação

O prefeito Hildon Chaves autorizou a contratação temporária emergencial de mais quatro veterinários para o setor de fiscalização

Publicado em 17/01/2020 às 00:51

A indústria de transformação de alimentos, como frigoríficos, abatedouros, laticínios, fabricação de embutidos e processamento de peixes e aves, exige o cumprimento de legislação específica e liberação de autorização especial do Serviço de Inspeção Municipal para a comercialização no âmbito do município.

Para fomentar esse setor do agronegócio em Porto Velho o prefeito Hildon Chaves autorizou a contratação de 4 médicos veterinários para atuarem no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e Vegetal (DIPOAV), responsável pela liberação das licenças. A intenção é auxiliar principalmente os pequenos produtores de peixes, frangos, ovos, charque e embutidos a certificarem seus produtos, tendo mais abrangência para a comercialização e mais qualidade a oferecer ao público consumidor. 

Segundo a médica veterinária Ana Luzia Barros, diretora interina do Serviço de Inspeção Municipal, hoje são abatidos 150 cabeças de gado diariamente no município de Porto Velho e toda essa carne é distribuída na rede comercial. 

“O processo é acompanhado desde o início por um veterinário, que verifica as condições de saúde do animal antes do abate a também as boas práticas no processo de transformação até que seja encaminhado ao consumidor”, disse Ana Barros. 

Segundo o secretário Luiz Cláudio da Agricultura o Departamento estava com deficiência no quadro de profissionais, gerando mais demora no processo de atendimento e liberação de pedidos de certificação de produtos, de maneira que pequenos empreendedores na indústria de transformação de alimentos findavam prejudicados. 

“Agora, além do reforço desses quatro profissionais e mais dois estagiários, podemos dar mais celeridade na tramitação de processos”, disse Luiz Cláudio, frisando que a política da gestão Hildon Chaves não é desenvolvida para multar ou dificultar as coisas. “O movimento é no sentido de legalização e de fiscalização conforme as regras para que a população tenha acesso, por exemplo, a carne de qualidade”, concluiu Luiz Cláudio.

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