Em tempos de pandemia, o uso de máscaras e luvas está incorporado na rotina da população. Mas por se tratar de materiais contaminantes, é preciso ter cuidado na hora do descarte. Em Porto Velho, a Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) anunciou que irá ampliar as ações da campanha sobre o consumo consciente com objetivo de alertar a população sobre o descarte correto de resíduos, principalmente de luvas, máscaras, frascos de álcool e demais produtos de limpeza.
Segundo a Sema, é preciso mais atenção com o descarte dos materiais descartáveis de uso pessoal, uma vez que não há como prevê se estão ou não contaminados. O órgão também alerta para importância de não jogar os materiais nas ruas e nem nas lixeiras públicas, sem o devido ensacamento.
O descarte incorreto dos materiais é uma prática que pode colocar em risco a vida dos servidores da limpeza e ainda pode ir parar no sistema de drenagem, chegando posteriormente aos rios e igarapés, causando prejuízos ainda maiores a população e ao meio ambiente.
A Subsecretaria de Meio Ambiente lembra que o vírus pode sobreviver por pelo menos 72 horas em superfícies como o plástico e o aço, e até 24 horas em papelão. Já no papel é possível ficar até 5 dias. Madeira, vidro e plástico até 4 dias. Por esta razão, é tão importante higienizar as mãos e maçanetas, corrimãos, controles, computadores e todos aqueles equipamentos de uso rotineiro.
O uso das máscaras é para evitar que secreções se espalhem e se fixem nas superfícies que tocamos. No caso das máscaras descartáveis, a recomendação é ensacá-la duas vezes, fazer um nó reforçado, depositar no lixo do banheiro e antes de encaminhar para a coleta de lixo, é importante identificar o seu conteúdo.
