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CRISE

Empresários organizam carreata em defesa de empresas e empregos em Porto Velho

A manifestação será nesta sexta-feira (3), às 9 horas, no Espaço Alternativo

Publicado em 01/07/2020 às 20:08
Atualizado em

(Foto: Portal da Cidade / Diana Braga)

Descontentes com a Portaria Conjunta nº 11 da Secretaria de Saúde, publicada pelo Governo do Estado restringindo por mais 14 dias o funcionamento do comércio de bens e serviços, com a reclassificação de Porto Velho na fase1 do decreto estadual, como forma de frear o avanço do novo coronavírus, o sistema Fecomércio, sindicatos filiados e a classe empresarial estão se mobilizando para realização de uma grande passeata e buzinaço com objetivo de demonstrar a necessidade de preservar as empresas e os empregos na Capital. A manifestação será nesta sexta-feira (3), às 9 horas, no Espaço Alternativo.  

Em nota divulgada, a Fecomércio afirma que na pandemia se fala muito em preservar vidas, mas, não se vive sem produção. Não se vive sem comércio. As pessoas precisam comer, vestir e de lazer, portanto, o isolamento é antinatural e leva a uma catástrofe econômica.

A nota traz dados sobre a situação do setor e alerta que mais de dez mil pessoas já perderam seus empregos e que cerca de 1.650 empresas já foram fechadas, número que deve aumentar nos próximos dias devido ao impedimento atual.

“Muitas pessoas, sem renda, estão passando fome por não poder trabalhar. Não é uma situação fácil, mas, é preciso encontrar uma solução que concilie saúde e economia. É por esta solução que estamos convidando todos que se interessam pela sustentabilidade de Porto Velho para nesta sexta-feira lutarmos por uma saída desta crise”, diz a nota.


A Portaria Conjunta n 11, de 29 de junho de 2020, publicada pelo Governo do Estado, entrou em vigor nesta quarta-feira (1º) e conforme os critérios adotados, Porto Velho e mais 22 municípios, retornaram a fase 1 do decreto estadual, por mais 14 dias.

Neste período, somente poderão funcionar açougues, panificadoras, lojas de produtos naturais, supermercados, atacadistas e distribuidoras, hospitais, clínicas, laboratórios, inclusive para atendimentos de pessoas e animais, serviços funerários, lojas de tecidos e armarinhos, serviços bancários, lotéricas, hotéis e hospedarias, postos de combustíveis, oficinas e borracharias, bares e restaurantes somente para retirada e delivery.

Veja abaixo, a lista das atividades econômicas contempladas a partir da fase2 do decreto estadual e que foram afetadas com a regressão de Porto Velho para a fase1:

  • corretoras de imóveis e de seguros;
  • concessionárias e vistorias veiculares;
  • restaurantes, lanchonetes, sorveterias e afins para consumo no local;
  • academias de esportes de todas as modalidades;
  • shopping centers e galerias;
  • livrarias e papelarias;
  • lojas de confecções e sapatarias;
  • lojas de eletrodomésticos, móveis e utensílios;
  • lojas de equipamentos de informática e de instrumentos musicais;
  • relojoarias, acessórios pessoais e afins;
  • lojas de máquinas e implementos agrícolas;
  • centro de formação de condutores e despachantes;
  • salões de beleza e barbearias; e
  • atividades religiosas presenciais.

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