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Desmatamento

Aumento das queimadas no Pantanal e Cerrado atinge níveis alarmantes

De acordo com dados do INPE número de focos de queimadas no primeiro semestre de 2024 foi o mais alto desde 1998.

Publicado em 26/06/2024 às 18:08
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(Foto: Reprodução/Internet)

As queimadas no Pantanal e no Cerrado, impulsionadas por fatores climáticos, ecológicos e humanos, aumentaram significativamente nos últimos meses, gerando preocupação entre os brasileiros e exigindo ações do governo. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de queimadas no primeiro semestre de 2024 foi o mais alto desde 1998.

O Pantanal registrou 3.262 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 23 de junho de 2024, um aumento de 22 vezes em comparação ao mesmo período de 2023. No Cerrado, o cenário também é preocupante, com 12.097 focos de incêndio, representando um aumento de 32% em relação ao ano anterior.

Vários fatores contribuem para o aumento das queimadas. A atuação do fenômeno climático El Niño tem influenciado as condições temporais, exacerbando a estação seca que ocorre entre maio e outubro. Durante esse período, a ausência de chuvas deixa a vegetação seca e altamente inflamável. Além disso, as altas temperaturas típicas dessa estação intensificam ainda mais a secagem da vegetação.

No Cerrado, a vegetação é adaptada ao fogo e possui a capacidade de regeneração rápida após as queimadas. No entanto, no Pantanal, a situação é mais crítica. A seca severa reduz significativamente os corpos d'água, deixando a vegetação seca e mais suscetível ao fogo, comprometendo o ecossistema único da região.

O aumento das queimadas no Pantanal e no Cerrado tem gerado grande preocupação entre os ambientalistas. O governo, pressionado pela gravidade da situação, está sendo forçado a intensificar as ações de combate e prevenção a incêndios. Medidas de fiscalização, campanhas de conscientização e operações de combate ao fogo estão sendo ampliadas para mitigar os danos ambientais.

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