Portal da Cidade Porto Velho

Educação

Professores universitários retomam atividades após dois meses de greve

Assinatura de acordo foi adiada para amanhã.

Publicado em 26/06/2024 às 15:21

(Foto: Reprodução/Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Professores de universidades e institutos federais de educação estão retomando as atividades acadêmicas após cerca de 70 dias de greve. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), as atividades devem ser normalizadas até 3 de julho. A assinatura do acordo de fim da greve, inicialmente marcada para hoje, foi adiada para amanhã (27) a pedido da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas (Fasubra), para permitir a realização de uma assembleia confirmando a saída dos técnicos administrativos da greve.

A presidente da Associação dos docentes da Universidade de Brasília (Adunb), Eliene Novaes, informou que as aulas foram retomadas com um “intenso debate sobre o calendário acadêmico” e o resultado do movimento, que trouxe ganhos para os professores e avanços na reposição salarial. O governo apresentou uma proposta de reposição salarial de 9% a partir de janeiro de 2026 e de 3,5% a partir de abril de 2026, além da reposição dos níveis da carreira. Outros ganhos incluem a reestruturação da carreira e direitos de aposentados, progressão e promoção docente.

A definição do cronograma para o retorno pleno das atividades será feita na reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UnB, prevista para quinta-feira (27) à tarde. A reestruturação da programação de compensação de aulas durante o período de greve é fundamental para assegurar os direitos de ensino e ações desenvolvidas para estudantes e professores.

A Adunb também destaca que a recomposição orçamentária das universidades federais é uma das demandas do movimento. A entidade critica a defasagem nos orçamentos e a intervenção no pleno funcionamento das universidades, apontando para a necessidade de maior investimento e autonomia.


* Com informações da Agência Brasil

Fonte:

Deixe seu comentário